Algumas tradições são tão antigas, que já se apagaram na memória dos povos os significados, motivos e gestos, dos rituais que as motivaram. Nelas resta pouco da origem, são apenas fagulhas que de longe lembram o tema primordial da vida de nossos antepassados.
Para alguns esta celebração remonta na antiguidade e chega até nós, dos rituais pagãos dos povos que povoaram o Hemisfério Norte. Pode ser que sejam apenas lendas... Alguns historiadores afirmam que o motivo tem a ver com a diminuição dos dias que ocorre no solstício de inverno. Ao ver que os dias ficavam menores e temerosos de que o sol se extinguisse completamente, os homens das aldeias reuniam-se, para fazer grandes fogueiras e chamar a luz solar através, da labareda e do calor, que subia aos céus. “Esta crença ancestral levou à adopção do costume de acender fogueiras para evocar o sol a brilhar com mais intensidade de luz e calor, para que a Terra Mãe não deixasse de ser fértil”, afirma o investigador António Rodrigues Mourinho.
Mas porque se chamam missa e fogueira do Galo?
Nossa fogueira sempre fez e teve histórias para contar... Simbolicamente na década de 80 foi queimada uma malhadeira inteira na fogueira do galo, para representar o fim dos trabalhos e canseiras da lida na lavoura, anunciado com a chegada das novas maquinas agrícolas à nossa região, . O autor deste manifesto foi nosso antigo regedor, Arlindo Parreira, um albicastrense que atualmente reside no Canadá, mas sempre presente.Arquivo geral de notícias publicadas no Jornal de Arqueologia.Verifique toda a nossa actividade editorial, consultando tudo o que foi publicado no site em cada dia, em cada mês ou em cada ano.
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